O governo de Israel decidiu encerrar suas atividades na embaixada de Dublin, citando as “posições extremistas anti-Israel” do governo irlandês como justificativa. A medida foi tomada após a Irlanda expressar apoio à África do Sul em uma acusação de genocídio contra Israel na Faixa de Gaza. O primeiro-ministro da Irlanda, Simon Harris, lamentou a decisão israelense, destacando o apoio do país à paz e ao respeito ao direito internacional.
O vice-primeiro-ministro da Irlanda, Micheál Martin, alertou sobre os perigos de uma interpretação restritiva do genocídio, enfatizando a preocupação do governo com as ações de Israel em relação aos palestinos. A Anistia Internacional também acusou Israel de genocídio, alegando que o país estaria deliberadamente atacando civis e dificultando a ajuda humanitária.
Israel, por sua vez, desqualificou a Anistia Internacional, rejeitando as acusações e chamando a organização de “deplorável”. Essa situação intensificou as tensões entre os dois países, refletindo a complexidade do conflito na região.

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