As acusações de assédio sexual feitas por Blake Lively contra o ator e diretor Justin Baldoni e a Wayfarer Studios foram reveladas na íntegra pelo jornal The New York Times. Lively alega ter sido vítima de condutas impróprias durante as gravações do filme baseado no livro de Colleen Hoover.
Segundo a denúncia feita ao Departamento de Direitos Civis da Califórnia, a Wayfarer teria desrespeitado regras fundamentais para cenas íntimas e de nudez, permitindo que Baldoni improvisasse momentos de intimidade não previstos, como mordidas e sugadas nos lábios da atriz, além de comentários inapropriados durante as filmagens.
Em uma cena de dança sem diálogos, Baldoni teria se aproximado de Lively fora do personagem e feito gestos inapropriados. Em outro momento, a atriz foi supostamente obrigada a simular nudez total em uma cena de parto, sem aviso prévio.
Além disso, Baldoni teria adicionado cenas de sexo não previstas no roteiro, exibido vídeos de mulheres nuas sem consentimento e feito comentários sobre o corpo da artista. Procurado, o advogado do ator chamou as acusações de falsas e ultrajantes. Como consequência, a WWE, agência que representava os envolvidos, decidiu dispensar Baldoni.
Colleen Hoover, autora do livro, demonstrou apoio a Lively, que também recebeu a solidariedade de Amber Heard, America Ferrera e Alexis Bledel. O caso continua repercutindo e levantando discussões sobre condutas no ambiente cinematográfico.

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