
Considerado peça-chave da Operação Overclean, que investiga o uso indevido de verbas de emendas parlamentares, o empresário Fábio Parente fechou um contrato com a prefeitura de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS).
O contrato, no valor de quase R$ 7,2 milhões, foi firmado com a Larclean Saúde Ambiental LTDA, empresa de propriedade de Parente, para prestação de serviços de controle de pragas urbanas, incluindo remoção de pombos, morcegos, ratos, vespas, abelhas e cupins. O trabalho, com duração de quatro meses, foi oficializado em janeiro deste ano.
Fábio Parente, um dos 16 presos na primeira etapa da Operação Overclean, recebeu autorização para cumprir prisão domiciliar. Ele e seu irmão são acusados de liderar um esquema que desviava recursos públicos de emendas parlamentares para empresas e pessoas ligadas a prefeituras.
Além da Larclean, Alex é sócio-proprietário de diversas empresas, incluindo Alpha Pavimentações e Serviços de Construções Ltda., Rezende Serviços Administrativos Ltda., FAP Participações Ltda. e Qualymulti Serviços EIRELI – ME.
Nesta segunda-feira (23), a Polícia Federal deflagrou a segunda fase da Operação Overclean. Quatro pessoas tiveram prisão preventiva decretada: o vice-prefeito de Lauro de Freitas, Vidigal Cafezeiro (Republicanos); o empresário Carlos André, ex-prefeito de Santa Cruz da Vitória; o secretário de Mobilidade de Vitória da Conquista, Lucas Dias; e o policial federal Rogério Magno.
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