Furacões, enchentes, seca e tempestades de grande intensidade foram marcantes em 2024, causando devastação em várias partes do mundo. As mudanças climáticas têm contribuído para intensificar esses desastres, sendo resultado das ações humanas, como poluição, desmatamento e queimadas.
Furacões violentos nos EUA
O ano de 2024 teve três furacões de grande impacto nos Estados Unidos: Milton, Helene e Beryl. Esses fenômenos resultaram em centenas de mortes e prejuízos bilionários.
O furacão Helene, de categoria 4, atingiu a costa dos EUA em setembro, provocando inundações devastadoras e deixando um rastro de destruição em vários estados. As fortes chuvas de Helene causaram estragos, especialmente no oeste da Carolina do Norte.
Helene se tornou o segundo furacão mais letal a atingir os EUA em 50 anos, com 232 mortes e perdas econômicas estimadas em US$ 47,5 bilhões.
O furacão Milton, de categoria 3, também causou estragos na Flórida, deixando 11 mortos e um prejuízo de US$ 50 bilhões.
O furacão Beryl, de categoria 5, foi o primeiro a atingir o Caribe em junho, levantando preocupações sobre a intensificação das tempestades devido ao aquecimento das águas do Oceano Atlântico.
Enchentes devastadoras na Espanha e no Brasil
Além dos furacões, 2024 foi marcado por enchentes catastróficas na Espanha e no Brasil. Na Espanha, temporais intensos resultaram em tragédias com centenas de mortos, especialmente idosos.
No Brasil, a maior enchente já registrada no Rio Grande do Sul entre abril e maio de 2024 causou danos sem precedentes, com 183 mortes confirmadas e mais de 800 mil afetados.
Enquanto o Sul enfrentava enchentes, a região central do país sofria com uma seca extrema, afetando as principais capitais. A falta de chuvas causou danos em várias regiões, aumentando o risco de incêndios florestais. A Amazônia, por exemplo, foi o bioma mais afetado pelo fogo, representando 57% da área queimada.

Facebook Comments