Bashar al-Assad, ex-presidente da Síria, refutou a ideia de que sua saída do país tenha sido planejada. Ele afirmou que permaneceu em Damasco até as primeiras horas de 8 de dezembro de 2024 e só então se deslocou para Latakia, em coordenação com os aliados russos. Durante sua estada na capital, a base militar russa enfrentou ataques de drones.
O Kremlin confirmou a fuga de Assad no mesmo dia em que os rebeldes capturaram Damasco. O porta-voz do governo russo, Dmitri Peskov, mencionou que qualquer decisão sobre asilo teria que passar por Vladimir Putin. Assad negou ter considerado a possibilidade de renúncia ou refúgio em outro país, enfatizando sua dedicação à luta contra o que ele chamou de “ataque terrorista”.
O ex-presidente também destacou que sua atuação no poder visava proteger um projeto nacional, e concluiu mencionando que, sob o controle do terrorismo, qualquer posição de poder perde seu significado.
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