O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), está se movimentando para garantir um gabinete confortável para despachar a partir de fevereiro de 2025, após quatro anos de mandato.
Lira mandou reformar um gabinete no prédio principal da Câmara para recebê-lo. O espaço, que fica próximo à sala do colégio de líderes, já abrigou a liderança do governo no Congresso Nacional anteriormente.
O novo gabinete em que Lira despachará é mais espaçoso e mais perto do plenário da Câmara do que a maioria dos gabinetes dos deputados, situados nos anexos III e IV da Casa.
O privilégio, no entanto, não é exclusivo de Lira. Outros ex-presidentes da Câmara também têm gabinetes mais amplos no prédio principal da Casa, como os deputados Aécio Neves (PSDB-MG) e Arlindo Chinaglia (PT-SP).
De acordo com um ato da mesa diretora da Câmara editado em 2006, ex-presidentes da Casa têm preferência na escolha dos gabinetes, sem precisar participar de sorteio.
A reforma do novo gabinete é visto como um sinal de que Lira pretende permanecer na Câmara por mais dois anos, e não assumir um cargo no governo Lula. Em 2026, o parlamentar alagoano planeja concorrer ao Senado.
A eleição para a presidência da Câmara está prevista para o início de fevereiro, provavelmente no dia 3. Após acordo com quase todos os partidos, o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) deve ser eleito como sucessor de Lira.
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