O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu prorrogar o Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra o desembargador Luiz Fernando Lima. Ele concedeu prisão domiciliar a um líder do Bonde do Maluco (BDM) mesmo após se aposentar.
A mudança no regime de prisão foi autorizada durante um plantão judicial em outubro do ano passado. Logo após a decisão, o líder conhecido como Dadá, que é suspeito de envolvimento em homicídios, tráfico de drogas e armas, além de lavagem de dinheiro, fugiu.
Em agosto, o prazo do PAD já havia sido prorrogado e agora um novo período se inicia a partir desta sexta-feira (20), pois o prazo anterior de 140 dias expirou na quinta-feira (19).
Luiz Fernando Lima tentou encerrar o PAD devido à sua aposentadoria compulsória por idade, aos 75 anos, em novembro. Ele alegou ainda a perda de objeto do processo. No entanto, o conselheiro Guilherme Feliciano negou o pedido em uma decisão tomada no dia 11 de dezembro.
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