O dólar caiu para R$ 6,07, com uma queda de 0,81%, nesta sexta-feira (20/12). Foi o segundo dia consecutivo de baixa para a moeda norte-americana. Na véspera, o dólar havia recuado 2,32%, fechando em R$ 6,12, após um dia de grande volatilidade, chegando a atingir R$ 6,30.
A queda foi impulsionada, principalmente, pelos novos leilões realizados pelo Banco Central (BC). Durante o pregão, o BC interveio duas vezes, injetando US$ 5 bilhões no mercado. O valor mínimo do dólar ao longo do dia foi de R$ 6,04.
Os agentes econômicos reagiram positivamente ao vídeo postado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao lado do futuro presidente do Banco Central, Gabriel Galvão, e dos ministros Fernando Haddad (Fazenda), Simone Tebet (Planejamento) e Rui Costa (Casa Civil).
Lula elogiou Galvão e destacou a importância do combate à inflação, negando qualquer interferência no BC. Galvão assumirá interinamente a presidência do Banco Central neste sábado (21/12) e oficialmente em 1º de janeiro.
Em relação aos leilões do BC, o primeiro foi realizado logo na abertura do mercado, oferecendo US$ 3 bilhões à vista. Posteriormente, houve uma segunda intervenção de US$ 2 bilhões, com compromisso de recompra. Um terceiro leilão de US$ 2 bilhões foi cancelado devido a problemas técnicos.
Outro fator que contribuiu para a queda do dólar foi a aprovação do pacote de gastos no Congresso Nacional, agora aguardando sanção presidencial por parte de Lula.
Na Bolsa brasileira (B3), o Ibovespa, principal índice, operava em alta de 0,53%, aos 121.828 pontos, próximo ao encerramento do pregão.
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