O dólar teve uma leve queda nesta terça-feira (10), sendo negociado a R$ 6,0480 no encerramento do dia, após fechar em alta nos dois pregões anteriores atingindo um patamar histórico.
O dólar à vista encerrou o dia em queda moderada, ainda acima de R$ 6,00, mesmo com a tendência de alta da moeda americana no mercado internacional. Entre as poucas moedas emergentes que se valorizaram, destaque para o real e o peso mexicano. Operadores apontam que havia espaço para a taxa de câmbio recuar com sinais positivos na área fiscal.
A valorização do real foi atribuída a ajustes de risco devido à possibilidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não concorrer à reeleição em 2026, o que aumentaria as chances de um candidato mais alinhado com a redução de gastos públicos.
Lula passou por uma cirurgia de emergência para drenagem de hemorragia intracraniana, o que foi considerado bem-sucedido pela equipe médica. Outro fator que influenciou a recuperação do real foi a sinalização do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, de destravar o pacote de ajuste fiscal após reunião com Lula.
No mercado, o dólar iniciou o dia em queda, sendo negociado a R$ 6,0480 no encerramento, representando uma queda de 0,57% em relação aos pregões anteriores.
Após o fechamento, o secretário executivo do Ministério da Fazenda mencionou possíveis ajustes no Benefício de Prestação Continuada (BPC) para destravar a votação do pacote de ajuste fiscal. O ministro da Advocacia-Geral da União também afirmou que o governo publicará um parecer orientativo sobre as emendas parlamentares determinadas pelo STF.
No exterior, o índice DXY, que mede o comportamento do dólar em relação a outras moedas fortes, subiu, enquanto investidores aguardam a divulgação do índice de preços ao consumidor nos EUA.
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