O governo dos Estados Unidos afirmou que o presidente sírio Bashar al-Assad perdeu o controle de Aleppo, devido à sua dependência da Rússia e do Irã. Segundo o governo americano, a recusa de Assad em avançar com um processo de paz delineado pela ONU em 2015, juntamente com sua ligação com a Rússia e o Irã, contribuiu para a situação atual.
Por outro lado, os Estados Unidos destacaram não ter envolvimento na ofensiva liderada pelo Hayat Tahrir al Sham, grupo designado como terrorista. Uma coalizão de forças rebeldes dominadas por islamistas tomou grande parte de Aleppo, resultando na morte de mais de 412 pessoas até o momento, de acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos.
O exército sírio relatou que “organizações terroristas” conseguiram avançar em muitos bairros de Aleppo. Estes são os maiores confrontos em anos na Síria, país que enfrenta uma guerra civil desde 2011, com meio milhão de mortos e milhões de desabrigados.
O HTS, ligado à antiga Al Qaeda, e facções aliadas, algumas apoiadas pela Turquia, lançaram uma operação nas províncias de Idlib e Aleppo, conquistando dezenas de cidades antes de chegar a Aleppo na sexta-feira.
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