
O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ficou surpreso com o aumento da taxa básica de juros pelo Banco Central, chegando a 12,25% ao mês. Essa decisão inesperada gerou reações no governo, que reafirmou seu compromisso com a responsabilidade fiscal. Haddad mencionou que cortes de gastos podem ser aprovados em breve, mas preferiu não comentar detalhadamente sobre a decisão do Comitê de Política Monetária (COPOM) até a divulgação da ata, prevista para a próxima terça-feira.
Haddad destacou que, embora houvesse previsões de alta, o aumento foi inesperado, mas já havia uma precificação nesse sentido. Ele planeja analisar o comunicado do Banco Central e discutir com outras pessoas após o período de silêncio. Quando questionado sobre o impacto do quadro fiscal na decisão do Banco Central, Haddad afirmou que o governo está empenhado em cumprir as metas fiscais estabelecidas há um ano.
O Banco Central antecipou mais dois aumentos de juros de mesma intensidade nas reuniões de janeiro e março, o que elevaria a taxa para pelo menos 14,25% ao ano. A justificativa para esses aumentos é um cenário mais adverso para a convergência da inflação, que, se confirmado, exigirá ajustes de mesma magnitude nas próximas reuniões.
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