O Ministério das Relações Exteriores de Israel informou que fecharia sua embaixada na Irlanda, citando as políticas consideradas extremamente anti-israelenses pelo governo de Dublin, agravando as já tensas relações entre os dois países.
O embaixador israelense deixou Dublin após a Irlanda reconhecer a Palestina como um Estado soberano. Posteriormente, Dublin apoiou a ação legal movida pela África do Sul contra Israel na Corte Internacional de Justiça, acusando Israel de genocídio em Gaza.
O primeiro-ministro irlandês lamentou a decisão de Israel, negando a acusação de ser anti-Israel. Ele enfatizou o apoio da Irlanda à paz, direitos humanos e ao direito internacional.
A Irlanda tem sido crítica da resposta de Israel aos ataques do Hamas em Gaza. O ministro das Relações Exteriores de Israel afirmou que a Irlanda ultrapassou os limites em suas relações com Israel.
No mês passado, o primeiro-ministro irlandês declarou que Netanyahu seria detido se visitasse a Irlanda, após o Tribunal Penal Internacional emitir um mandado de prisão contra ele por crimes contra a humanidade e crimes de guerra em Gaza.
Israel anunciou a abertura de uma embaixada na Moldávia, buscando construir laços com outros países. Em maio, após a Irlanda reconhecer a Palestina como um Estado soberano, a Espanha, Noruega e Eslovênia também fizeram o mesmo, recebendo represálias de Israel.
Em novembro, Dublin aceitou a nomeação de um embaixador palestino.
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