A juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, discordou do pedido de arquivamento parcial da Operação Integration. A operação investiga supostos crimes de lavagem de dinheiro envolvendo o cantor Gusttavo Lima e empresas ligadas a apostas esportivas.
Em sua decisão mais recente, a juíza determinou que o inquérito fosse enviado ao procurador-geral de Justiça de Pernambuco, Marcos Antônio Matos de Carvalho, para uma nova análise.
O sertanejo foi indiciado em setembro pela Polícia Civil de Pernambuco e está sob investigação por transações relacionadas à venda de uma aeronave Cessna Aircraft 560XLS.
De acordo com a polícia, Gusttavo Lima negociou a aeronave com a empresa HSF Entretenimento e Promoção de Eventos, ligada à Esportes da Sorte, que está sob investigação, e posteriormente, a vendeu para o proprietário da VaideBet.
Para a juíza, os indícios apresentados são suficientes para que a investigação prossiga. Ela aponta a aquisição de 35% da VaideBet por Gusttavo Lima como uma atividade possivelmente ilegal.
“O investimento de Nivaldo Batista Lima (nome do cantor Gusttavo Lima) na empresa VaideBet, associada a casas de apostas ilegais, agrava ainda mais sua situação. Esses elementos indicam fortemente a continuidade da lavagem de dinheiro, tornando essencial que as investigações continuem, em oposição ao pedido de arquivamento”, declarou a juíza.
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