O líder norte-coreano Kim Jong Un prometeu implementar uma política anti-EUA mais rigorosa, menos de um mês antes da posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos. Especialistas acreditam que uma nova cúpula entre Kim e Trump é improvável, já que o novo presidente dos EUA deve lidar primeiro com os conflitos na Ucrânia e no Oriente Médio.
Em uma reunião de partido que terminou na sexta-feira passada, Kim classificou os EUA como o estado mais reacionário, considerando o anticomunismo como uma política invariável. Ele também alertou para a expansão da parceria de segurança EUA-Coreia do Sul-Japão, tornando-se um bloco militar nuclear de agressão.
Kim não forneceu detalhes sobre a nova estratégia anti-EUA, mas destacou a necessidade de fortalecer a capacidade militar, avançar na tecnologia de defesa e melhorar a resistência mental dos soldados norte-coreanos. Desde o fracasso das negociações em 2019, a Coreia do Norte intensificou os testes de armas visando construir mísseis nucleares capazes de atingir os EUA e seus aliados.
Além disso, a Coreia do Norte tem reforçado sua cooperação militar com a Rússia, enviando soldados e equipamentos para apoiar o conflito russo contra a Ucrânia. Há preocupações sobre a possibilidade de a Rússia fornecer tecnologia militar avançada à Coreia do Norte, incluindo apoio para o desenvolvimento de mísseis nucleares mais potentes.
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