A operação Lava Jato completou dez anos enfrentando uma série de derrotas no STF em 2024. Condenações e atos da força-tarefa foram derrubados devido a irregularidades nas investigações. Decisões monocráticas dos ministros resultaram no arquivamento de ações e na anulação de provas ligadas à operação.
O movimento no tribunal visa reverter procedimentos da investigação que desvendou esquemas de corrupção na Petrobras e políticos de alto escalão. Uma das derrotas mais marcantes foi a anulação das condenações do ex-ministro José Dirceu pelo ministro Gilmar Mendes.
Mensagens entre Moro e procuradores da Lava Jato motivaram decisões que anularam atos contra empresários como Leo Pinheiro e Marcelo Odebrecht. O ministro Dias Toffoli também anulou atos contra o lobista João Augusto Rezende Henriques.
O entendimento dos ministros do STF sobre a suspeição de Moro tem gerado divergências. Toffoli concentra diversos pedidos desde que se tornou relator de um processo sobre a validade de decisões baseadas em provas da Odebrecht.
A instabilidade nas decisões do Supremo preocupa especialistas. Professores de direito destacam uma possível guerra entre o tribunal e a Lava Jato, com decisões amplas de Toffoli. Analistas preveem mais anulações e estendimentos de casos em 2025.
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