Desde a mudança política mais significativa no Oriente Médio em uma década, o fim da ditadura Assad, Israel realizou cerca de 480 bombardeios em bases militares e outros pontos estratégicos na Síria. Os conflitos entre israelenses e sírios remontam a guerras do século XX, com um ponto crucial na Guerra dos Seis Dias em 1967, quando Israel ocupou militarmente as Colinas de Golã, território sírio não internacionalmente reconhecido, considerado ilegal pela ONU.
Anos mais tarde, em 1981, o Knesset aprovou a Lei das Colinas de Golã, assegurando a região como parte de Israel, apesar das reprovações internacionais. Mesmo declarada nula pela ONU, a anexação persiste. Fontes sírias afirmam que Israel ampliou seu domínio no sul da Síria, aproximando-se de Damasco. As IDF não confirmaram, alegando operações para segurança de Israel e prevenção de ataques rebeldes.
Com a instabilidade síria e um cessar-fogo, vizinhos acusam Telavive de buscar ganhos territoriais. Na Síria, incertezas políticas causam dúvidas sobre o futuro pós-Assad. A vitória de rebeldes terroristas levanta temores em Israel, ante ameaças futuras, independentemente do líder em Damasco.
Diante do passado sangrento entre sírios e israelenses, a esperança de amizade futura é escassa. Agentes externos atuam para garantir interesses na nova Síria, muitos conflitantes e inconciliáveis, apontando para mais dias de sangue no horizonte do povo sírio.
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