O empresário Marcelo Odebrecht e outros 38 investigados se tornaram réus em uma ação que investiga corrupção na construção da nova sede da Petrobras em Salvador, conhecida como “Torre Pituba”. A denúncia, que começou na Operação Lava-Jato, agora está sob análise da Justiça Eleitoral após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
Além de Marcelo, também foram citados o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Netto e o ex-diretor da Petrobras, Renato Duque. Eles são acusados de corrupção, gestão fraudulenta de instituição financeira, lavagem de ativos e organização criminosa.
De acordo com o Ministério Público Federal, as empresas OAS e Odebrecht teriam pago propinas no valor de cerca de R$ 68 milhões a ex-dirigentes da Petrobras para a realização da obra em Salvador.
Inicialmente, o processo estava sendo analisado pela 13ª Vara Federal de Curitiba, mas foi transferido para o TRE do Distrito Federal após determinação do STF. A juíza Rejane Zenir JungBluth Suxberger reforçou a competência da Justiça Eleitoral para o caso.
A decisão do STF de anular provas do acordo de leniência da Odebrecht impactou o processo da “Torre Pituba”, no entanto, o Ministério Público apresentou uma nova denúncia alegando que, mesmo sem algumas provas, a acusação se mantém.
A juíza destacou que as acusações envolvem crimes como corrupção ativa e passiva, gestão fraudulenta, desvio de recursos, lavagem de dinheiro e organização criminosa relacionados às obras da nova sede da Petrobras em Salvador.
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