
O Ministério da Fazenda negou a possibilidade de um novo pacote de cortes de gastos ser elaborado para conter a crescente dívida pública. Economistas alertam que as medidas atuais podem não ser suficientes diante da pressão do mercado financeiro. Espera-se que o dólar ultrapasse R$ 6 no próximo ano, o que pode impactar os preços internos devido à importação de produtos consumidos no Brasil.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está trabalhando em novas medidas, mas o mercado ainda não incorporou essas expectativas em suas projeções. A alta das taxas de juros e a inflação crescente são preocupações para 2024. O Banco Central interveio no mercado cambial, mas o câmbio segue flutuante e sujeito às forças do mercado.
Especialistas enfatizam a necessidade de um novo pacote de medidas, controle de gastos públicos e uma reforma administrativa para mitigar os impactos da inflação, que atualmente está em 4,5%. O aumento nos preços dos alimentos tem impactado diretamente os consumidores, apontando para a urgência de ações eficazes do governo. A coordenação entre políticas fiscal e monetária é vista como crucial para estabilizar a economia, evitando uma escalada da inflação e da dívida pública.
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