O Museu da Misericórdia, localizado no Centro Histórico de Salvador, reabriu suas portas após quatro anos fechado para um projeto de revitalização. O equipamento, que pertence à Santa Casa de Misericórdia, é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e foi o primeiro hospital da Bahia.
A reabertura foi possível graças a um investimento de R$ 11,3 milhões, provenientes da Prefeitura de Salvador e do Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD) do Ministério da Justiça. O Museu da Misericórdia recebeu autoridades e artistas em uma exposição inédita do artista plástico Floriano Teixeira, que marca o retorno das atividades.
O prefeito Bruno Reis ressaltou a importância do museu para a cidade e para os turistas que visitam Salvador, especialmente durante o Natal Luz Salvador 2024. O espaço funcionará de terça a sexta, das 9h às 17h, e aos sábados das 9h às 16h30, com ingressos a R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada).
O acervo do museu conta com obras de artistas como Bel Borba, Juarez Paraíso, Calasans Neto e Mário Cravo Júnior, além da exposição de Floriano Teixeira. O provedor da Santa Casa de Misericórdia da Bahia, José Antônio Rodrigues Alves, destacou a importância histórica da instituição para Salvador e seu compromisso com o cuidado social.
A museóloga Dina Cézar enfatizou a complexidade da obra de restauração do museu, que envolveu intervenções modernas e um minucioso processo de restauro. O teto, os altares e a talha foram restaurados, revelando elementos originais da estrutura histórica do prédio.
Após seis meses de ajustes, o Museu da Misericórdia está pronto para receber visitantes, com novos espaços expositivos, auditório, restauração da Igreja da Misericórdia, instalação de elevador e recursos de inclusão e acessibilidade.
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