A Secretaria de Cultura e Economia Criativa se pronunciou sobre a Operação Krampus, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPDFT. A pasta negou qualquer irregularidade e afirmou estar colaborando com as investigações para esclarecer os fatos.
A ação investiga um suposto esquema de desvio de recursos públicos na contratação do projeto Natal Encantado 2024. Mandados de busca, apreensão e bloqueio de mais de R$ 5 milhões foram expedidos pela Justiça.
O Ministério Público de Contas do DF já havia solicitado informações sobre o edital de Natal. A pasta defende que o evento entregue foi o melhor já realizado, com mais de 1,2 milhão de pessoas reunidas durante 29 dias.
Os principais investigados incluem o subsecretário de Difusão Cultural da Secretaria, o coordenador de Projetos Especiais, o presidente de uma associação e o representante de um instituto envolvido na seleção da associação.
O projeto Natal 2024 custou aos cofres públicos R$ 14,3 milhões e envolveu a ornamentação natalina da Esplanada dos Ministérios. A investigação apontou possíveis irregularidades na contratação e nos valores envolvidos.
A operação, conduzida pelo Gaeco com apoio da Polícia Civil, investiga não apenas o suposto superfaturamento, mas também crimes como corrupção e lavagem de dinheiro.
O nome da operação, Krampus, faz referência a um personagem da mitologia europeia considerado o “demônio do Natal”, com características opostas às do Papai Noel.
Em resumo, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa defende que seguiu a legislação e que os valores envolvidos estão dentro da legalidade, apesar das investigações em curso.
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