A viúva do fundador da Igreja Bola de Neve, conhecido como apóstolo Rina, está buscando na Justiça o direito de assumir o controle da organização após a morte de seu marido em um acidente de moto. De acordo com a defesa da pastora, o estatuto da igreja estabelece que, como vice-presidente empossada desde 2016, ela deveria automaticamente assumir a presidência.
No entanto, membros da diretoria, incluindo o diretor financeiro e o advogado, questionam a legitimidade de Denise. A defesa da pastora alega que houve tentativas de destituí-la sem seguir os critérios estatutários, incluindo ameaças e intervenção policial.
A igreja alega que Denise renunciou ao cargo em agosto de 2024, mas a defesa contesta, argumentando que o documento de renúncia fazia parte de um acordo de divórcio não homologado judicialmente.
Expertos explicam que, sem a homologação do acordo ou uma assembleia formal, Denise mantém o direito de assumir a presidência. A ação judicial busca anular a suposta destituição e assegurar a liderança de acordo com as normas estatutárias.
Enquanto o caso segue na Justiça, a Igreja Bola de Neve enfrenta um impasse, afetando a gestão da organização e o legado deixado por seu fundador.
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