A liberação de R$ 7,1 bilhões em emendas pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva em apenas dois dias visou destravar o pacote de corte de gastos no Congresso Nacional. Os recursos foram liberados após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
Com essa movimentação, o Executivo busca votar esta semana projetos que impactam diretamente no pacote fiscal, incluindo mudanças no salário mínimo, regras de acesso ao Bolsa Família e ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), além de gatilhos para contenção de despesas.
O pagamento das emendas parlamentares foi direcionado a emendas individuais e de bancada, totalizando R$ 3,2 bilhões em emendas Pix. Junto a isso, houve a liberação de R$ 1,3 bilhão em verbas do Ministério da Saúde para hospitais e clínicas especializadas.
No entanto, o Congresso pressiona por mais pagamentos, especialmente as emendas de comissão, que ainda não foram quitadas. Os parlamentares querem transparência e buscam garantir a divulgação dos beneficiados pelas emendas.
Há ainda a expectativa da votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA) nesta semana, com a pressão do Congresso por mais liberações de recursos em andamento nas negociações com o Palácio do Planalto.
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