A Polícia Civil de São Paulo descobriu que o empresário Ricardo Magro usou 188 empresas para cometer crimes fiscais. Ele é apontado como o maior sonegador de impostos do Brasil e controla a refinaria Refit (ex-Manguinhos).
As empresas ligadas a Magro foram alvo de uma operação contra um esquema de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro realizada em São Paulo. A polícia cumpriu mandados em seis endereços na capital paulista, em Guarulhos e Arujá.
Entre os alvos da operação estão duas empresas usadas para receber pagamentos destinados à companhia Fera Lubrificantes, sediada em Guarulhos. A polícia investiga se Magro utilizava as empresas para sonegar impostos em São Paulo.
Dos 188 negócios identificados, 26 estão no nome de Ricardo Magro, 36 no nome de seu pai e 23 no nome de seu avô. A Polícia suspeita que o empresário usava essa rede de empresas para sonegar impostos, lavar dinheiro e proteger seu patrimônio de apreensões.
A Refit, empresa de Magro, é a maior devedora de impostos de São Paulo, com R$ 8,1 bilhões em dívidas. Já a Fera Lubrificantes acumula R$ 117,9 milhões em débitos tributários.
Ricardo Magro já foi preso em 2016 por envolvimento em desvios em fundos de pensão, mas foi absolvido. Atualmente, vive em Miami, nos EUA, enquanto a Refit enfrenta processos por sonegação. Magro nega as acusações.
Por meio de sua assessoria, Magro negou todas as acusações e afirmou que provará sua inocência na Justiça.
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