O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, anunciou na quarta-feira que vai suspender a lei marcial no país. A decisão foi tomada após uma manifestação contrária do Legislativo, que rejeitou a medida. A lei marcial havia sido decretada pelo presidente para proteger o país das “forças comunistas” da Coreia do Norte.
“A Assembleia Nacional pediu a revogação do estado de emergência e ordenamos a retirada dos militares designados para as operações da lei marcial. Vamos acatar o pedido da Assembleia Nacional e suspender a lei marcial em uma reunião de gabinete”, declarou Yoon em um pronunciamento televisionado.
A medida, que restringia as atividades políticas e controlava a imprensa, foi duramente criticada pelos parlamentares, que acusaram Yoon de agir de forma ilegal. Nas ruas, manifestantes exigem a renúncia e a prisão do presidente sul-coreano. A situação na Coreia do Sul também tem gerado preocupação a nível internacional.
Os Estados Unidos manifestaram “grande preocupação” com a situação na Coreia do Sul após o anúncio da lei marcial pelo presidente Yoon Suk Yeol. Eles esperam que a situação seja resolvida respeitando o “Estado de direito”, afirmou o vice-secretário de Estado, Kurt Campbell. “Estamos acompanhando de perto os recentes acontecimentos na República da Coreia com grande preocupação e esperamos que qualquer disputa política seja resolvida de forma pacífica e dentro do Estado de direito”, disse Campbell.
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