O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, revogou a lei marcial que havia imposto após enfrentar rejeição do Parlamento e protestos de milhares de manifestantes. Essa atitude inesperada gerou uma crise no país e levou a pedidos de renúncia do presidente, até mesmo de seu próprio partido.
O Partido Democrático exigiu a renúncia imediata de Yoon, chamando sua ação de “insurreição”. A maior organização sindical convocou uma greve geral até que o presidente renuncie. Mesmo leaders de seu partido pediram explicações e prestação de contas.
Após decretar a lei marcial alegando ameaças da Coreia do Norte e “forças antiestatais”, Yoon recuou e aceitou o pedido do Parlamento para revogá-la. A ação foi comemorada pelos manifestantes que pediam sua prisão.
Yoon alegou que a lei marcial era necessária para proteger a Coreia do Sul de ameaças externas, mas não deu detalhes sobre as supostas ameaças. Em meio a um conflito com a oposição, Yoon descreveu o Partido Democrático como forças antiestatais que buscam derrubar o regime democrático.
A revogação da lei marcial trouxe alívio para os Estados Unidos, principal aliado da Coreia do Sul, e impactou os mercados financeiros do país. Analistas interpretaram a ação de Yoon como um movimento desesperado de um líder impopular.
Comentários Facebook