
O ex-presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, se recusou a depor em um processo relacionado à sua tentativa fracassada de decretar lei marcial, o que resultou em sua destituição do cargo. Yoon enfrenta acusações de ‘insurreição’ e agora aguarda a decisão da Corte Constitucional sobre seu impeachment, podendo resultar em novas eleições no país. Sua tentativa de impor a lei marcial causou uma crise política e manifestações populares na Coreia do Sul.
Se considerado culpado, Yoon e seus assessores enfrentam penas severas, incluindo prisão perpétua ou até pena de morte. A recusa de Yoon em comparecer aos interrogatórios aumenta a pressão sobre ele, com a possibilidade de um mandado de prisão caso continue resistindo. Enquanto isso, o presidente interino Han Duck-soo assumiu o cargo com a promessa de garantir estabilidade governamental.
A destituição de Yoon foi apoiada por uma grande parcela da população sul-coreana, que se reuniu em frente ao Parlamento para comemorar sua saída. A comunidade internacional também reagiu, com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, expressando apoio à aliança entre os países. Enquanto isso, a Coreia do Norte chamou Yoon de ‘cabeça de uma rebelião’, colocando o destino do ex-presidente nas mãos da Corte Constitucional do país.
A renúncia do líder do partido governista e as detenções de autoridades militares são desdobramentos do contexto de crise política vivenciado na Coreia do Sul. O país agora aguarda as decisões judiciais que moldarão seu futuro político diante desses acontecimentos inéditos na democracia sul-coreana.
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