A produção nacional de petróleo está prevista para crescer 6% em 2025, de acordo com o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP). Essa projeção mais conservadora, em comparação com a da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que estima um aumento superior a 10%, pode levar a produção a se aproximar de 4 milhões de barris diários. O IBP baseou suas estimativas em dados da OPEP, da EPE e de uma consultoria internacional, e planeja atualizá-las em março de 2025.
O ano de 2024 pode marcar um momento econômico importante no Brasil, com as exportações de petróleo superando as vendas externas de soja pela primeira vez, segundo previsões do IBP. Esse marco é atribuído ao aumento na produção de petróleo, enquanto a soja enfrenta desafios climáticos e períodos de estiagem. A aprovação recente do projeto de lei de eólicas offshore é vista como um avanço significativo para a descarbonização da economia brasileira e para impulsionar novos investimentos no setor, destacou o presidente do IBP, Roberto Ardenghy.
Para o futuro, a partir de 2026, são esperados investimentos de US$ 2 bilhões na geração de energia eólica offshore no Brasil. Com uma capacidade estimada de 957 megawatts, três vezes maior que toda a energia atualmente produzida no país, as regiões Nordeste, Bacia de Campos e Sul são identificadas como as mais promissoras para o desenvolvimento desse setor. O IBP realizou um evento no Rio de Janeiro para discutir essas oportunidades e desafios, reunindo jornalistas locais para abordar as expectativas no setor de petróleo e gás, bem como as chances emergentes nas energias renováveis.
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