Um protesto realizado por detentos do Conjunto Penal de Eunápolis, na Costa do Descobrimento, na terça-feira (17), exigiu informações da direção da unidade prisional sobre os detentos mantidos no local.
Desde a fuga de 16 internos na última quinta-feira (12), que ainda estão foragidos, os manifestantes reclamam que a direção se nega a informar sobre a situação dos detentos. Segundo o Radar News, parceiro do Bahia Notícias, os manifestantes também denunciaram casos de tortura e tratamento degradante em relação aos presos.
As acusações vão desde internos sendo obrigados a ficar de joelhos no pátio, apenas de cueca, em condições adversas, até o descarte de alimentos fornecidos pelas famílias. Advogados também reclamaram de serem impedidos de ter acesso aos clientes, uma situação apontada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Em uma reunião com o interventor da prisão, o policial penal Jorge Magno, representantes da OAB, subseções de Eunápolis e Porto Seguro foram informados de que as denúncias seriam resultado de desinformação espalhada por grupos de WhatsApp.
O interventor, responsável pela gestão da unidade por 30 dias, podendo ser prorrogado, afirmou que tem tomado medidas para regularizar a administração do presídio, incluindo revistas nas celas, onde quase 100 objetos de ferro improvisados com ponta e celulares foram encontrados.
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