Rachel Reis celebra estreia de Canto da Sereiona em Salvador: “Foi construída do zero, do nosso jeitinho”
A origem pode até não ser muito clara, mas a gente sabe que ela existe. Afinal, se não existisse, o que seria Rachel Reis se não uma sereia? A primeira menção a criatura híbrida, que inicialmente era metade mulher e metade pássaro, foi feita no poema Odisseia, escrito por Homero na Grécia Antiga.
Mas para quem já foi encantado pela sereia baiana, a primeira menção à artista foi em 2020, quando Rachel estreou na música já com números grandiosos para um ano com um cenário conturbado, a pandemia da Covid-19. À época, o canto da sereia só podia ser ouvido através das frequências sonoras de algum streaming de música.
Quatro anos depois, Rachel Reis realiza um sonho: colocar o ‘Canto da Sereiona’ para tocar perto do mar, estreando a própria label com o show que acontece nesta sexta-feira (20) em Salvador, no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM) com ingressos esgotados.
Em entrevista ao Bahia Notícias, a artista celebrou o fato de ter conseguido tirar o projeto do papel com pouco tempo de estrada. Artista independente em meio a gigantes da música, a feirense citou as dificuldades de realizar um evento construído do zero em pleno verão soteropolitano.
‘Tinha muito tempo que eu tinha essa vontade de ter a minha própria festa. Foi um sonho. Idealizei, sonhei lá atrás, só que é isso, não é fácil no ramo da música independente construir as coisas junto de parceiros, de pessoas que acreditam, que estão junto com a gente. Então, finalmente aconteceu e finalmente vai acontecer. Eu estou muito feliz com essa ideia de ter a minha própria festa, ela foi construída do zero, do nosso jeitinho, eu e minha equipe extraordinária que se jogou nessa de cabeça junto comigo. Eu espero que seja o início, a primeira edição de muitas que virão’, contou.
Batizado de ‘Canto da Sereiona’, a artista fez questão de explicar de onde surgiu o apelido que não só dá nome a festa, como também se tornou um apelido conhecido e “sinônimo” de Rachel nas redes sociais.
“Eu sempre tive uma coisinha, eu sempre gostei desse rolê da Sereia. Eu adorava aquela série que tinha Isis Valverde, ‘O Canto da Sereia’ que passava na Globo, e meu pai sempre brincou de me chamar de Odoyá. Eu tenho um amigo que é meu produtor, começou a brincar nas redes sociais, ele cuidava de algumas imagens da Central de Fãs antes dele trabalhar comigo, e ele acompanhou essa movimentação, essas brincadeiras e tudo mais, e começou a pegar. Misturou ali a imagem da capa do álbum que meio que lembra uma sereia e aí o negócio começou a pegar, quando a gente viu o nome já tinha pegado entre a galera que me consome e eu acho muito carinhoso.”
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