A Rússia anunciou a prisão de um cidadão uzbeque suspeito de assassinar o comandante da divisão de armas químicas do exército em Moscou. O suspeito foi detido sob a acusação de ter cometido o ataque que resultou na morte do comandante Igor Kirilov e de seu assessor, Ilya Polikarpov. Durante o interrogatório, o suspeito alegou ter sido recrutado pelas forças especiais ucranianas e recebido um artefato explosivo para instalar em um patinete elétrico perto do local onde o general morava.
Uma câmera de vigilância instalada em um carro alugado pelo suspeito transmitiu em tempo real o momento em que o atentado ocorreu. O uzbeque teria recebido a promessa de uma remuneração em dólares e a oportunidade de viver em um país europeu em troca do crime. O general Kirilov, alvo de sanções do Reino Unido anteriormente, foi o militar russo de mais alta patente assassinado desde o início da ofensiva militar do país contra a Ucrânia em fevereiro de 2022.
O assassinato foi reivindicado por uma fonte do Serviço de Segurança Ucraniano, que acusou o general de crimes de guerra. O Kremlin, por sua vez, acusou Kiev de ato terrorista, afirmando que o regime não hesita em recorrer a métodos terroristas.
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