O custo com salários e benefícios dos sete conselheiros do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA) atingiu quase R$4 milhões entre janeiro e outubro de 2024. Cada conselheiro recebe um salário base de R$37.589,95, além de outros benefícios, totalizando uma despesa considerável.
Comparando com o salário médio na Bahia, esse montante seria equivalente ao pagamento de 190 trabalhadores no estado durante o mesmo período. É importante destacar que o valor total não inclui os vencimentos do conselheiro Pedro Henrique Lino de Souza, que faleceu em setembro.
O conselheiro que mais recebeu foi Antonio Honorato, com vencimentos de R$631.046,40 nos oito primeiros meses do ano, seguido pelo presidente atual do TCE, Marcus Presídio, que recebeu R$610.826,20 de janeiro a outubro.
Além disso, outros membros como João Bonfim e Gildásio Filho, ex-parlamentares, também tiveram gastos expressivos. Os conselheiros ainda têm direito a uma série de benefícios, como auxílio-alimentação, transporte, saúde, moradia, entre outros.
Somente em benefícios, o custo total foi de R$945 mil no período analisado. Esses dados foram levantados através de informações de 12 dos 27 Tribunais de Contas do Brasil pela agência Fiquem Sabendo.
Para se tornar conselheiro do TCE, é necessário ser indicado, passar por sabatina na Assembleia Legislativa e ter conhecimento em áreas específicas. O cargo é vitalício, com aposentadoria aos 75 anos. Candidatos devem possuir mais de 10 anos de experiência nas áreas jurídica, econômica, financeira ou de administração pública.
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