Os rebeldes sírios anunciaram um governo de transição após a queda do ditador Bashar al-Assad. Mohammad al-Bashir foi nomeado como o novo primeiro-ministro da Síria, com a missão de liderar o país até 2025, após 13 anos de guerra civil e cinco décadas sob o regime da família Assad. A transição de poder ainda levanta incertezas em relação às eleições futuras, enquanto o novo governo busca estabilidade e calma para a população síria. Al-Bashir, com formação em engenharia e direito islâmico, já comandava o governo de salvação em Idlib e tem ligações com grupos rebeldes e islâmicos sunitas.
A queda de Assad, que controlava o país com mão de ferro, provocou celebrações em toda a Síria e no mundo. A guerra civil síria deixou meio milhão de mortos e milhões de deslocados. O novo governo enfrentará desafios, como a incursão israelense no sudoeste do país e a destruição de bases do exército sírio. Israel alega buscar uma “zona de proteção” contra o terrorismo, sem interesse nos assuntos internos da Síria.
O apoio internacional ao novo governo, incluindo do representante da ONU para a Síria, mostra disposição para colaborar com o HTS, grupo antes considerado terrorista. O HTS tem buscado romper com sua ligação jihadista em busca de apoio internacional. Enquanto isso, em Damasco, a vida começa a voltar ao normal, com a reabertura de bancos, lojas e centros comerciais.
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