O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), admitiu que mudou de opinião sobre o uso de câmeras corporais pelos policiais militares. Ele agora acredita que as câmeras são essenciais para a proteção da sociedade e dos próprios policiais. Além disso, anunciou que não apenas manterá o programa de câmeras corporais, como também o expandirá.
Atualmente, os policiais militares em São Paulo utilizam câmeras que gravam automaticamente, mas a Polícia Militar planeja adotar um novo modelo de câmera com acionamento manual ou remoto a partir de 17 de dezembro.
Anteriormente, durante a campanha eleitoral de 2022, Tarcísio era crítico em relação ao uso das câmeras, chegando a declarar que não se importava com mortes causadas por policiais, focando apenas na “letalidade dos bandidos.” No entanto, diante da atual crise de segurança pública, ele mudou de postura e reconheceu a importância do equipamento.
O governador garantiu que o novo modelo de câmera passará por testes antes da implementação e os equipamentos atuais serão usados enquanto isso. Tarcísio também afirmou que não haverá mudanças na Secretaria da Segurança Pública ou no comando da Polícia Militar, demonstrando confiança em Guilherme Derrite, atual secretário.
Ele ressaltou a importância de seguir regras e procedimentos, e expressou sua insatisfação com transgressões disciplinares e falta de treinamento. Tarcísio destacou que seu objetivo é combater o crime de forma firme, sem dar margem para descumprimento das regras.
Essas declarações surgem após Tarcísio defender a atuação de sua gestão na segurança pública, e citar números que, segundo ele, comprovam o bom desempenho de Derrite à frente da SSP.
Em outra ocasião, durante a Operação Verão na Baixada Santista, que resultou em 56 mortes, o governador minimizou denúncias sobre corpos sendo levados como vivos para hospitais, reafirmando sua confiança nas ações realizadas.
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