O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) decidiu manter a prisão dos quatro suspeitos envolvidos na morte de um vigilante que estava escoltando um caminhão com 400 kg de skunk, conhecida como “supermaconha”. Durante o ataque, outro profissional de segurança também foi gravemente ferido.
Os suspeitos foram presos em flagrante após o tiroteio perto de um posto de gasolina na BR-070, em Taguatinga. O juiz considerou a ação do grupo como de “especial periculosidade e ousadia única”, mantendo-os atrás das grades nesta fase do processo.
O motorista da carreta, Cleomar Marcos da Silva, 41 anos, e os traficantes Sidney Cardoso Passos, 37, Francisco de Assis Bispo de Jesus, 40, e José Eraldo Dutra Bezerra, 36, foram presos pelo crime de latrocínio – roubo seguido de morte.
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) apoiou a regularidade do flagrante e a conversão das prisões para preventivas. Já a defesa dos detidos argumentou pela liberdade provisória, porém, o juiz considerou a prisão necessária para garantir a ordem pública e evitar a reincidência criminal.
O caso envolve um esquema em que traficantes aliciaram o caminhoneiro para transportar drogas junto com uma carga de eletrônicos, sem o conhecimento da empresa de transporte. A tragédia ocorreu após uma tentativa de assalto que resultou em um tiroteio fatal.
O motorista confessou ser dependente químico e ter feito uso de cocaína durante a viagem, o que desencadeou os eventos que culminaram na morte do vigilante. A empresa responsável pela escolta lamentou o ocorrido e homenageou o vigilante morto nas redes sociais, sem comentar sobre a ilegalidade da carga.
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