O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, e o primeiro-ministro libanês, Nayib Mikati, anunciaram uma colaboração conjunta na Síria após a destituição de Bashar al-Assad por rebeldes islamistas. Destacaram a importância da estabilidade no país para a segurança regional, ressaltando a necessidade de ações solidárias entre as nações. A situação na Síria se agravou após uma coalizão liderada pelo Hayet Tahrir al-Sham (HTS) assumir o poder em 8 de dezembro.
Esta ofensiva forçou Assad a buscar refúgio em Moscou, levando a Turquia a intensificar suas operações militares na fronteira contra as Forças Democráticas Sírias (FDS), vistas como afiliadas ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK). O governo turco expressou apoio militar ao novo governo sírio, com foco na luta contra separatistas curdos, demonstrando preocupação em conter a influência do PKK e garantir a segurança de suas fronteiras.
A colaboração Turquia-Líbano busca estabilizar a região em meio a incertezas políticas. As Forças Democráticas Sírias, apoiadas pelos EUA, são chave na prevenção do retorno do Estado Islâmico. Um ataque recente contra posições curdas resultou na morte de 21 combatentes pró-Turquia, apesar de um cessar-fogo mediado pelos EUA.
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