O comerciante chinês Chengfeng Lin, de 31 anos, foi morto na saída de um karaokê no bairro da Liberdade em São Paulo, em dezembro de 2016. Ele foi vítima do Grupo Bitong, uma organização criminosa chinesa que extorquia e assassinava comerciantes chineses na região da 25 de Março. O líder do grupo, Liu Bitong, foi preso em Roraima, próximo à fronteira com a Venezuela, sendo considerado o mandante dos homicídios.
Chengfeng era dono de uma loja de presentes em São Paulo, onde morava há aproximadamente 15 anos. Ele chegou a fazer pagamentos de R$ 120 mil ao Grupo Bitong, mas se recusou a continuar cedendo à extorsão. Por conta disso, fechou sua loja e voltou para a China. Três meses antes de ser morto, retornou ao Brasil e abriu outra loja, mas continuou sendo extorquido pelo grupo.
Bo Lin, membro do grupo, chegou a agredir o irmão de Chengfeng que morava no Brasil na época. As ameaças e extorsões continuaram, com Bo Lin e Liu Bitong proibindo Chengfeng de vender capas de celular e exigindo altas quantias em dinheiro como “licença” para o comércio. A recusa em pagar levou ao fechamento da loja e à morte do comerciante.
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