Amarrados e trancados: pacientes viviam terror em hospital e clínica

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Exercício de Reescrita

A recente morte de uma paciente no Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), em Taguatinga, reacendeu questões sobre violação de direitos humanos dos pacientes nessa instituição e na comunidade terapêutica Salve a Si, situada em Cidade Ocidental (GO), que encerrou suas atividades em meados de 2024.

Em agosto do ano passado, o Metrópoles revelou detalhes de um relatório do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT) que apontou diversas irregularidades, como privação de liberdade, confisco de benefícios financeiros e pessoais, violência física, entre outros.

Na Salve a Si, durante uma inspeção em março de 2024, o MNPCT constatou punições envolvendo um tipo de “alojamento detox” para pacientes que tentavam fugir ou descumprir as regras. Os pacientes eram segregados nesse local sem contato com outras pessoas.

No HSVP, casos de imobilização indevida de pacientes foram flagrados durante uma visita do MNPCT. Em março de 2024, uma paciente foi amarrada com ataduras após se agitar e jogar objetos. As ataduras utilizadas, segundo o relatório, não eram adequadas.

Relatos de abusos físicos e verbais por parte de funcionários do HSVP também foram documentados, incluindo empurrões e ameaças. O uso de contenção física de pacientes foi questionado, evidenciando marcas roxas em algumas vítimas.

No episódio recente que culminou na morte de uma paciente de 24 anos após uma crise, questionamentos surgiram sobre a falta de transferência para outra unidade e a estratégia de acompanhamento após a aplicação da medicação. A SES-DF informou que a causa da morte está sob investigação.


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