A defesa do general Walter Souza Braga Netto solicitou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a devolução dos aparelhos apreendidos pela Polícia Federal (PF) durante investigações sobre uma suposta trama golpista, incluindo celular, computador e pendrives.
Os advogados argumentam que os dispositivos, apreendidos na operação “Tempus Veritatis”, em 8 de fevereiro de 2024, já tiveram seus conteúdos extraídos pelos investigadores e, portanto, podem ser devolvidos. A defesa salienta que esses materiais não têm mais relevância para o processo, uma vez que o conteúdo foi utilizado no relatório final das investigações.
Obstrução de Justiça
Braga Netto está detido desde 14 de dezembro, acusado de obstrução de justiça. Ele é um dos investigados no inquérito que apurou uma tentativa de golpe de Estado para impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. A prisão ocorreu em sua residência, em Copacabana, Rio de Janeiro, após a Polícia Federal alegar que o general tentou obter informações sigilosas sobre o acordo de delação premiada de Mauro Cid, ex-auxiliar do presidente Jair Bolsonaro.
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