Moedas Globais: dólar recua com dados fracos nos EUA e melhores na Europa

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O dólar cai com indicadores fracos nos EUA e crescimento na Europa

O dólar sofreu uma queda em relação à maioria das moedas, devido à frustração com os indicadores econômicos nos Estados Unidos. Além disso, a postura menos agressiva do presidente Donald Trump em relação às tarifas comerciais com a China também impactou a moeda. O dólar perdeu posição, principalmente em relação ao euro, que foi impulsionado por dados econômicos mais positivos do que o esperado na região europeia.

O índice DXY, que avalia a variação do dólar em relação a seis principais moedas, encerrou em baixa de 0,56%, atingindo 107,461 pontos. Já o dólar foi cotado a 155,94 ienes, enquanto a libra esterlina avançou para US$ 1,2482, e o euro subiu para US$ 1,0492.

O dólar encerrou a semana sem muito fôlego, com destaque para a ausência de tarifas imediatas, uma série de ordens executivas, críticas de Trump ao Federal Reserve e indicadores econômicos mais favoráveis na Europa. Esses fatores impactaram na valorização do dólar, conforme analistas da Capital Economics.

O desempenho dos dados econômicos nos EUA também teve seu impacto na queda do dólar, com o índice de gerentes de compras (PMI) do setor de serviços atingindo o nível mais baixo em nove meses e a confiança do consumidor apresentando deterioração.

No caso do euro, dois fatores impulsionaram seus ganhos: os índices de gerentes de compras alemães superando as expectativas em janeiro e os PMIs preliminares da zona do euro indicando bom desempenho na indústria, apesar de um setor de serviços abaixo do esperado.

A reação do iene à reunião do Banco do Japão surpreendeu, com o par dólar/iene sendo brevemente negociado abaixo de 155,0 antes de recuperar as perdas. O tom cauteloso adotado pelo presidente do BC japonês, Kazuo Ueda, na coletiva, indica expectativa de mais duas elevações na taxa de juros – em maio e outubro -, de acordo com o analista Francesco Pesole, do ING.

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