Um Serial Killer que se Autodenomina Justiceiro: A Chocante História de Albino Santos de Lima
A recente denúncia apresentada pelo Ministério Público de Alagoas revela um caso arrepiante envolvendo Albino Santos de Lima, conhecido como o “serial killer de Maceió”. A acusação recai sobre 10 homicídios perpetrados por Albino, a maioria no bairro da Ponta Grossa, na capital alagoana. Entre as vítimas mencionadas na denúncia estão Tamara Vanessa dos Santos e o casal Débora Vitória Silva dos Santos e John Lenno Santos Ferreira.
Nas investigações realizadas pela Polícia Científica, foi constatado que Albino se autointitulava um justiceiro, alegando punir aqueles que, segundo ele, tinham comportamentos inaceitáveis ou conexões com o tráfico de drogas. Contudo, as apurações descartaram qualquer ligação das vítimas com atividades ilícitas, revelando a natureza distorcida e obsessiva de seus atos.
O promotor de Justiça Antônio Vilas Boas descreve Albino como um indivíduo que agia de forma premeditada, empregando métodos que impossibilitavam as vítimas de se defenderem. Além disso, Vilas Boas ressalta que a sequência de crimes cometidos evidencia que o acusado não tem condições de conviver em sociedade.
Desprezo pelas Mulheres e Padrão de Ódio:
Além dos assassinatos, as investigações revelaram o profundo desprezo de Albino Santos por mulheres. Ele mantinha arquivos com nomes e informações de possíveis alvos, marcando-os com termos pejorativos. Todas as vítimas conhecidas até então eram mulheres, configurando um padrão de ódio baseado em gênero.
Atualmente, Albino Santos está detido em um presídio de segurança máxima em Alagoas. O Ministério Público argumenta que sua liberdade representa uma séria ameaça à ordem pública e reforça a necessidade de manter a prisão preventiva para evitar novos ataques.
Exames balísticos confirmaram a compatibilidade entre os projéteis encontrados nas vítimas e a arma apreendida com o suspeito no momento da prisão. Para o promotor Vilas Boas, estamos diante de um indivíduo calculista, que escolhe suas vítimas com critérios absurdos e preconceituosos.
Facebook Comments