Volume de transferências alcançou 1,9 bilhões de operações, depois de sofrer uma queda de 13,4% entre os dias 1 e 15 de janeiro, comparado ao mesmo período do mês anterior
Bruno Peres/Agência Brasil
Embora tenha havido uma recuperação nas transações, o volume total de transferências via Pix caiu 13,1% em relação a dezembro
As transações realizadas por meio do sistema Pix registraram um aumento significativo na segunda quinzena de janeiro. Após um período de desinformação e fake news que gerou preocupações sobre uma suposta taxação do serviço, o volume de transferências se aproximou dos níveis históricos na terceira semana do mês, alcançando 1,923 bilhões de operações. Esse número representa um crescimento de 0,24% em comparação ao mesmo intervalo de novembro, conforme dados do Banco Central. Esse crescimento ocorre após a revogação de uma norma que visava modernizar a fiscalização do Pix, a qual foi cancelada pela Receita Federal em resposta à onda de fake news que levou a fraudes.
Embora tenha havido uma recuperação nas transações, o volume total de transferências via Pix caiu 13,1% em relação a dezembro, um mês que tradicionalmente apresenta um aumento nas movimentações financeiras. A desinformação teve um impacto negativo nas transações, resultando em uma queda de 13,4% entre os dias 1 e 15 de janeiro, se comparado ao mês anterior. Para combater essa situação, o governo brasileiro implementou uma medida provisória que reitera a isenção de impostos sobre o Pix e garante o sigilo bancário dos usuários.
Além disso, a nova legislação proíbe a prática de tarifas diferenciadas para as transações realizadas por meio desse sistema. Com essas ações, o governo busca restaurar a confiança dos usuários no sistema de pagamentos instantâneos, que se tornou uma ferramenta essencial para a realização de transações financeiras no Brasil.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicada por Matheus Oliveira
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