Anitta ‘briga’ com IA que usa sua voz e personalidade sem autorização
A cantora Anitta interagiu com um aplicativo de inteligência artificial (IA) que imita sua voz e personalidade, gerando polêmicas nos Estados Unidos. O uso não autorizado de sua imagem e voz pode acarretar consequências legais, como indenizações por danos morais. A legislação brasileira e um projeto de lei em discussão visam regulamentar o avanço da IA no país, protegendo a voz, imagem e dados pessoais das pessoas. Especialistas destacam a importância do consentimento explícito para o uso legal da voz e imagem de indivíduos. Empresas que operam no Brasil devem respeitar as leis locais, conforme ressalta a advogada Patrícia Peck.
A empresa responsável pelo aplicativo, Character.AI, afirmou que remove conteúdos que violem direitos de propriedade intelectual e que conta com medidas de segurança para detectar e moderar violações. No entanto, a falta de disponibilização dos termos de uso em português vai de encontro à legislação brasileira. A necessidade de uma governança ética na IA e contratos claros de licenciamento são apontados como essenciais para garantir o uso adequado da voz e imagem em tecnologias como deepfakes. É fundamental explorar inovações tecnológicas com respeito aos direitos de personalidade e autorização adequada.
Mesmo com os desafios legais, o uso de deepfake não é considerado crime em todos os contextos, podendo ser utilizado de forma positiva, como em campanhas de conscientização ou homenagens autorizadas. No entanto, é crucial seguir diretrizes éticas e legais para garantir o uso responsável dessas tecnologias inovadoras.
Adequar as normas legais à evolução tecnológica é essencial para proteger os direitos individuais e garantir a utilização ética e responsável da voz e imagem em contextos digitais.
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