Após 17 anos, o Brasil volta a registrar de maneira significativa a circulação do sorotipo 3 da dengue. De acordo com o Ministério da Saúde, embora as 4 variações da doença tenham sido notificadas no país no ano passado, 40,8% dos casos em dezembro estão associados ao sorotipo 3.
Apesar desse cenário, o tipo 1 ainda prevaleceu em 2024, representando 73,4% dos casos. A última vez em que o sorotipo 3 se disseminou predominantemente foi em 2008, com a maioria dos pacientes contaminados pela cepa concentrados em São Paulo, Minas Gerais, Amapá e Paraná.
Segundo o infectologista Antônio Bandeira, consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e assessor técnico do Laboratório Central do Estado da Bahia, há o risco de um surto da doença, devido à baixa adesão da população à vacinação.
“A qualquer momento, um surto de grandes proporções pode ocorrer, pois a população não está imunizada”, alertou o especialista ao Metrópoles.
Os sintomas da dengue incluem febre repentina entre 39°C e 40°C, dor de cabeça, fadiga, dores musculares e/ou articulares, além de dor nos olhos.
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