A Polícia Federal (PF) desmantelou um grande esquema de tráfico de drogas no Distrito Federal, que movimentava bilhões de reais. A descoberta foi feita após um celular ser encontrado escondido dentro de um sofá na casa de Ailton José da Silva, conhecido como “Calcinha”, um dos líderes da organização criminosa. A apreensão ocorreu durante a Operação Rei do Skunk.
O celular revelou informações cruciais que auxiliaram a polícia nas investigações, fornecendo detalhes sobre a logística e dinâmica do tráfico de drogas. Com base nessas informações, a PF conseguiu rastrear as finanças da quadrilha e identificar novos envolvidos no esquema.
Durante a Operação Rei do Skunk, o celular de Ailton José da Silva foi fundamental para a abertura de um novo inquérito, que resultou na Operação Siderado. Essa ação desmantelou uma rede de tráfico e lavagem de dinheiro que movimentou mais de R$ 2 bilhões em dois anos, comprovando a magnitude das atividades criminosas.
Além das evidências encontradas, as comunicações no celular também indicaram a participação de várias pessoas na rede criminosa, incluindo fornecedores de drogas e clientes. Essas informações foram essenciais para compreender o funcionamento do grupo, incluindo transporte de drogas, lavagem de dinheiro e gestão financeira.
A organização chefiada por Ailton “Calcinha” Silva não se limitava ao tráfico de drogas, envolvendo-se em práticas extremamente violentas, como sequestros e torturas como forma de retaliação a possíveis traições.
O esquema de tráfico não se restringia ao Brasil, estendendo-se a uma rede internacional que distribuía skunk, uma variedade de maconha, para estados brasileiros e países europeus. Para transportar as drogas, a organização utilizava empresas de fachada e escondia as atividades ilícitas através de lavagem de dinheiro.
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