A intensa chuva que caiu em São Paulo na sexta-feira (24) surpreendeu pela quantidade de água: 125mm, quase a metade do total esperado para um mês inteiro, que é de 288mm, de acordo com a Defesa Civil. Esse volume representa 43,4% do previsto para janeiro na capital. Além disso, foi o terceiro maior registro de precipitação em 64 anos na cidade, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Diante do caos provocado pelo temporal, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) anunciou nas redes sociais a mobilização da prefeitura para minimizar os danos. Equipes estão nas ruas recuperando áreas alagadas. A cidade enfrentou uma série de problemas, com ruas e avenidas inundadas, carros arrastados pela enxurrada e estações de metrô alagadas, como a Jardim São Paulo-Ayrton Senna (Linha 1-Azul).
O shopping Center Norte teve parte do teto desabado, sem causar vítimas. O Corpo de Bombeiros atuou no desabamento de uma casa em Santana, zona norte da cidade, também sem registros de feridos. O transtorno se estendeu aos transportes públicos, com trens e metrôs afetados. Mais de 140 mil imóveis ficaram sem energia elétrica, número que reduziu para 80.118 até as 23 horas, conforme a Enel, distribuidora de eletricidade.
A cidade enfrentou um verdadeiro desafio devido à força da chuva, mas a atuação rápida das equipes de emergência foi fundamental para minimizar os impactos. A população paulistana segue atenta às recomendações e alertas diante de possíveis novas tempestades.
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