Os coautores de “Caranguejo” saem em defesa de Claudia Leitte após a polêmica sobre a alteração da letra da música. Luciano Pinto e Alan Moraes afirmam que houve consulta e acordo prévio de todos os compositores, rebatendo a alegação de falta de comunicação feita por outros autores. A controvérsia surgiu quando a cantora modificou um trecho da canção, substituindo a referência a Iemanjá por “rei Yeshua”, o que gerou reações e até uma investigação por possível racismo religioso. Claudia Leitte explicou que a mudança não teve intenção de desrespeitar nenhuma religião, pois Yeshua refere-se a Jesus em hebraico, e destacou seu compromisso com o respeito e a integridade.
A mudança não afetou a estrutura musical da música, nem causou prejuízo financeiro aos compositores, uma vez que os direitos autorais continuaram sendo devidamente recolhidos pelo ECAD. Luciano e Alan reforçam que a decisão foi tomada de forma consensual e que a alteração não impactou a execução pública da música. A controvérsia, que surgiu em 2024, gerou discussões sobre tolerância religiosa e respeito às crenças de matriz africana, mas os compositores asseguram que a alteração ocorreu com aprovação de todos os envolvidos na criação da música.
Diante do ocorrido, os coautores da música reforçaram que a mudança na letra foi um processo transparente e acordado entre todos os compositores, ressaltando a postura respeitosa de Claudia Leitte durante todo o processo. A discussão evidenciou a importância do diálogo e da sensibilidade em temas sensíveis, como a questão da religiosidade e do respeito mútuo, além de levantar reflexões sobre a liberdade artística e as interpretações culturais presentes na música popular brasileira.
Ao encerrar, convidamos o público a refletir sobre a importância do respeito às diferenças e da comunicação efetiva na resolução de conflitos, promovendo o diálogo e a compreensão mútua em questões que envolvem valores e crenças.
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