Como PMs da Rota vazaram operação e livraram chefões do PCC da prisão

Publicado:

Policiais da Rota, tropa de elite da PM de São Paulo, estão sendo investigados por supostamente colaborarem com o Primeiro Comando da Capital (PCC), transmitindo dados sigilosos e barrando ações do Ministério Público. Essas ações teriam beneficiado líderes do PCC, incluindo “Cebola”, suspeito de ordenar um assassinato no aeroporto de Guarulhos.

As investigações também apontam que policiais teriam alertado membros do PCC sobre operações planejadas contra eles. Um dos policiais, cabo Dênis Antonio Martins, foi apontado como um dos atiradores responsáveis por um crime em questão.

Além disso, a apuração revela que lideranças do PCC teriam sido avisadas sobre uma ação para capturá-los, o que permitiu que escapassem antes da chegada das autoridades.

O empresa%CC%81rio Anto%CC%82nio Vinicius Lopes Gritzbach morto a tiros no Aeroporto de Guarulhos Metropoles e1731173412410

As autoridades buscaram os suspeitos com base em informações privilegiadas, mas os policiais envolvidos na operação relataram falsamente que não havia ninguém no local. Posteriormente, descobriu-se que todos estavam colaborando com o PCC.

Mandantes do Crime

Entre os presos durante a operação estavam policiais militares, inclusive o tenente responsável pela segurança de uma vítima, suspeita de ter sido orquestrada pelo PCC, e outros policiais envolvidos com o grupo criminoso.

Apesar de envolver policiais, a investigação aponta que o assassinato foi planejado e executado pelo PCC, ligado a um indivíduo que teria sofrido prejuízos financeiros pelas mãos da vítima. A vítima estava envolvida em atividades ilícitas, incluindo a lavagem de dinheiro para a facção.

Meses após o ocorrido, a vítima foi sequestrada, julgada por membros do PCC, e exigiram sua libertação em troca de informações relevantes para o grupo criminoso.

Policiais Civis Envolvidos

Em outra frente, oficiais da Polícia Civil citados em delações foram presos sob alegações de tentativa de extorsão. Eles exigiram milhões para encerrar investigações relacionadas ao crime anteriormente mencionado.

Os policiais detidos incluem um delegado e investigadores que atuavam nas investigações dos crimes relacionados ao PCC.

Comentários Facebook

Compartilhe esse artigo:

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

A “virada de chave” do Brasil com o julgamento de Bolsonaro

O Brasil atravessa um momento decisivo com o julgamento de Jair Bolsonaro, agendado para começar em 2 de setembro no Supremo Tribunal Federal...

Lula ou Trump?

Dois nomes, duas histórias, e uma interrogação que ressoa no imaginário popular: quem se destacará mais? Recentemente, uma pesquisa revelou que dos 2.107...

Influencer estuprada por dentista: “Dor que não desejo para ninguém”

Dois anos após o trauma, a influencer que acusou o dentista Gustavo Chiovatto Najjar de estuprá-la decidiu quebrar o silêncio. O crime ocorreu...