O secretário-adjunto de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Rivaldo Venâncio, afirmou que a quantidade de quase 100 mil casos prováveis de dengue em São Paulo nas primeiras semanas deste ano não foi uma surpresa para a pasta. No entanto, o que chamou atenção foi o elevado número de mortes relacionadas à doença no estado, com 29 óbitos confirmados e 138 em investigação.
Em uma conversa com jornalistas, Rivaldo enfatizou que o aumento de casos prováveis de dengue não é inesperado, devido à circulação do sorotipo 3 desde o final do ano anterior. O que realmente surpreendeu foram as altas taxas de mortalidade associadas à doença.
O secretário apontou que as mortes por dengue estão diretamente ligadas à pronta organização da rede de saúde. Ele ressaltou que, em grande parte, as mortes poderiam ser evitadas se houvesse uma busca precoce por atendimento médico. Rivaldo fez um apelo para que qualquer pessoa com suspeita de dengue busque ajuda imediata em uma unidade de saúde para uma avaliação clínica.
Rivaldo também alertou para a subestimação da gravidade da dengue em algumas regiões do país. Ele destacou a importância de não menosprezar a doença e de procurar assistência médica rapidamente, evitando assim agravamento do quadro clínico. A prevenção e o cuidado precoce são fundamentais para evitar complicações e salvar vidas.
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