Uma diretora de uma ONG suspeita de vínculo com o Primeiro Comando da Capital (PCC) compareceu à Câmara dos Deputados, recebendo passagens e auxílio financeiro do governo. A organização, investigada pela Polícia Federal, teve seus dirigentes, incluindo a presidente, presos. A PF descobriu um esquema envolvendo a ONG em ações ilícitas. A diretora recebeu passagens aéreas e auxílio emergencial, gerando polêmica.
A Polícia Civil de São Paulo iniciou a investigação com base em documentos apreendidos que revelaram a atuação do PCC em diferentes setores, incluindo a promoção de manifestações e denúncias pelo suposto envolvimento da ONG. Apesar das evidências, a organização nega qualquer ligação com atividades ilegais.
As passagens aéreas recebidas pela diretora foram para participar de uma conferência nacional em 2016, enquanto o auxílio emergencial foi pago em dez parcelas entre junho de 2020 e outubro de 2021. Durante uma audiência na Câmara sobre direitos humanos, a diretora defendeu sua posição acadêmica e familiar, sem abordar diretamente as acusações.
Investigações revelaram que a ONG e o PCC estavam envolvidos em planos que incluíam o uso de armas e coletes balísticos. Equipamentos apreendidos indicam uma relação entre a facção criminosa e a organização, que aparentemente promovia atividades alinhadas aos interesses do PCC.
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