Dólar fecha cotado a R$ 5,86 após Fed e à espera do Copom

Publicado:


Dólar fecha a R$ 5,867, influenciado por decisões de juros nos EUA e Brasil, com expectativa de aumento na Selic.

ADRIANA TOFFETTI/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Dólar

Banco Central também realizou um leilão de venda de dólares, colocando US$ 2 bilhões à venda

O dólar encerrou o dia quase estável nesta quarta-feira, 29 de janeiro, com a cotação a R$ 5,867, apresentando uma leve queda de 0,01%. O dia foi influenciado por decisões importantes sobre taxas de juros tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil. O Federal Reserve, banco central norte-americano, optou por manter sua taxa de juros inalterada, enquanto o Comitê de Política Monetária (Copom) deve divulgar sua decisão após o fechamento do mercado.

Nos Estados Unidos, o Fed decidiu manter a taxa de juros na faixa de 4,25% a 4,5%. As autoridades monetárias destacaram que a inflação continua elevada, cerca de 0,5 ponto percentual acima da meta estabelecida de 2%. Embora a expectativa seja de que haja progresso na redução da inflação, não foi especificado quando as taxas poderão ser reduzidas novamente.

Os investidores aguardam com atenção a coletiva de imprensa do presidente do Fed, Jerome Powell, que deve discutir a pausa no ciclo de cortes de juros e a avaliação das condições econômicas atuais. Além disso, o mercado está de olho nas políticas tarifárias do presidente Donald Trump, que podem ter um impacto significativo na economia americana e na inflação.

No cenário brasileiro, as projeções indicam que a Selic deve ser elevada em 1 ponto percentual, alcançando 13,25% ao ano, com um novo aumento previsto para março. Essa medida visa controlar a inflação, que deve encerrar o ano em 5,50%, superando a meta de 3% estabelecida pelo governo.

O Copom terá a responsabilidade de ser claro em seu comunicado, pois uma abordagem conservadora pode fortalecer a moeda brasileira. Para garantir a liquidez no mercado, o Banco Central também realizou um leilão de venda de dólares, colocando US$ 2 bilhões à venda. Essa ação é parte da estratégia para estabilizar o mercado cambial em meio a um cenário econômico volátil.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

Comentários Facebook

Compartilhe esse artigo:

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Brasil não se engajou seriamente nas negociações com os EUA, avalia Casa Branca

Recentemente, a Casa Branca fez um avaliação crítica da participação do Brasil nas negociações comerciais com os Estados Unidos, destacando que o engajamento...

Senadores democratas dos EUA acusam Trump de abuso de poder por tarifas contra o Brasil

Recentemente, onze senadores democratas dos Estados Unidos uniram forças para denunciar um suposto "abuso de poder" do ex-presidente Donald Trump. Em uma carta...

O que são minerais críticos e por que o governo Trump está de olho nas reservas do Brasil?

Os minerais críticos, como nióbio, lítio e terras raras, têm se tornado protagonistas na revolução tecnológica e na transição energética. Esses elementos são...